sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Afabilidade e a Docura





A benevolência para com os semelhantes, produz a afabilidade e a docura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo. O mundo está cheio de pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração. Que são doces contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, dourada quando falam face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam por trás. Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia. Aqueles cuja afabilidade e docura não são fingidas, jamais se desmentem. É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que se pode enganar os homens pelas aparências, não pode enganar a Deus.




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